Vacinação completa reduz o risco de sintomas graves de COVID-19
Pessoas que contraem COVID-19 após receberem duas doses da nova vacina contra o coronavírus têm um risco muito menor de adoecer gravemente do que pacientes não vacinados, é o que mostrou um grande estudo nesta terça-feira (12) realizado pelo Centro Nacional de Saúde e Medicina Global em Tokyo.
Entre os idosos com 65 anos ou mais, o percentual de pacientes com coronavírus totalmente vacinados, ou os chamados casos de infecção breakthrough, que requerem tratamento em uma unidade de terapia intensiva foi de aproximadamente um sétimo da parcela de pessoas não vacinadas, de acordo com o estudo.
A porcentagem de mortes entre pacientes idosos totalmente vacinados foi cerca de um terço da taxa de mortalidade de pessoas não vacinadas.
O estudo foi feita com 3.417 pessoas que foram internadas em hospitais em todo o Japão a prtir de julho e relatadas ao centro nacional em 22 de setembro. Destas, cerca de 90% não haviam sido vacinadas ou receberam apenas uma dose.
Das 2.574 pessoas que tinham registro claro da data de vacinação, 54 pessoas, ou 2%, foram infectadas com o coronavírus pelo menos duas semanas após a segunda dose, tempo considerado o necessário para a vacina ter plena eficácia.