Medicamento diminui sintomas da Alzheimer
A farmacêutica japonesa, Eisai Co., anunciou nesta quarta-feira (28), que o medicamento para a doença de Alzheimer em desenvolvimento com a empresa norte-americana Biogen Inc., conseguiu retardar o agravamento dos sintomas em um ensaio clínico, abrindo caminho para que os pacientes tratem a doença de forma mais eficaz.
O novo medicamento, o lecanemab, remove um tipo de proteína chamada beta-amiloide, considerada a causadora da doença. A proteína se acumula dentro do cérebro e destrói as células nervosas, de acordo com Eisai.
A empresa informou que pretende obter aprovação para o medicamento no Japão, Estados Unidos e Europa em 2023.
Se aprovado, será o primeiro medicamento para Alzheimer no Japão a trabalhar na causa da doença e retardar a progressão dos sintomas. Os medicamentos existentes no país apenas aliviam os sintomas.
O estudo foi realizado em cerca de 1.800 pacientes com sintomas iniciais no Japão, Estados Unidos, Europa e China.
Em todo o mundo, 55 milhões de pessoas vivem com Alzheimer e outras demências, de acordo com a Alzheimer’s Association, uma organização sem fins lucrativos sediada nos EUA.