Internacional

Japão ingressa no Conselho de Segurança da ONU

O Japão ingressou no Conselho de Segurança da ONU como membro não permanente no domingo (1°), iniciando um período de dois anos em meio a crescentes pedidos de reforma do órgão mundial após seu fracasso em deter a agressão da Rússia na Ucrânia.

Tokyo assume um assento não permanente no conselho, encarregado de garantir a paz e a segurança internacional, pela 12ª vez, um recorde, desde que se tornou membro das Nações Unidas em 1956, após seu mandato anterior de 2016-2017.

O Japão ocupa a presidência mensal rotativa do conselho em janeiro, em um momento em que o conselho de 15 membros falhou em tomar medidas efetivas contra a invasão de Moscou na Ucrânia e os repetidos lançamentos de mísseis balísticos da Coréia do Norte com os membros permanentes Rússia e China, um benfeitor chave da do Norte, exercendo seu poder de veto.

Os membros permanentes são cinco, todos potências nucleares, que incluem Estados Unidos, Grã-Bretanha e França. 

O Japão há muito expressa sua ambição de se tornar membro permanente de um Conselho de Segurança reformado, junto com países como Alemanha, Índia e Brasil.

A terceira maior economia do mundo venceu uma eleição anual em junho na Assembleia Geral, composta por 193 países, para cinco dos 10 assentos não permanentes do Conselho de Segurança junto com Moçambique, Equador, Suíça e Malta.

Em um discurso na Assembléia Geral em Nova York em setembro, o primeiro-ministro Fumio Kishida disse que o Japão, como membro do Conselho de Segurança, pretende “tomar medidas para fortalecer o estado de direito na comunidade internacional” ouvindo “não apenas os grandes vozes, mas também estar atento às pequenas vozes.”

Fonte: Mainichi Shimbun | Foto: Kyodo

Japão Aqui e o brasileiro cada vez mais “japonês”. De refugiado econômico a imigrante nipo-brasileiro, fizemos o caminho inverso dos japoneses que atravessaram oceanos após a segunda guerra mundial.

Em 2007 após atingir a marca de 316.000 brasileiros oficialmente residentes no Japão o “Lehman shock” em 2008, esvaziou nossa comunidade em cerca de 140.000 pessoas, nos anos que se seguiram. Hoje em 2019, voltamos a crescer atingindo a marca de 193.798 brasileiros residentes (junho-2018 / Ministry of Internal Affairs and Communications).

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