Empreendedorismo

Hope: Marca de lingerie brasileira em Nagoya

Uma das mais tradicionais lojas de departamento japonesa, a Takashimaya promoveu a marca brasileira Hope Lingerie em Nagoya.
 Foi a terceira participação da marca no principal espaço promocional em um ano. A marca Hope possui mais duas lojas no Japão, uma no bairro de Shibuya, na capital Tokyo no shopping Seibu e no maior shopping mall do Japão, o Aeon Laketown em Koshigawa, Saitama, à 20 minutos de Tokyo.

A responsável pela marca no Japão conta que tudo começou de forma pequena e simples, em uma loja de 9 m2 na região de Aichi onde vendia lingerie e jeans do Brasil principalmente para brasileiras da região

Após 20 anos, hoje a empresa se localiza em Tokyo, Shibuya, a marca Hope conta com cerca de 500 modelos anuais e fornece para várias lojas totalmente focada no mercado japonês.

Foto: Empresária fundadora Tomizawa Tieko , da La Fontaine Co., Ltd.
Tomizawa Tieko, mais conhecida como “Piti”, considera que a marca Hope Lingerie hoje supera, em qualidade e conforto, as marcas nacionais brasileiras, passando por testes de qualidade pelo qual a marca foi submetida antes de ser selecionada pelas redes de lojas japonesas de alto padrão. O produto foi checado nos quesitos resistência, teste de lavagem, cor, qualidade do tecido em contato com a pele, evitando alergias e manchas.
Visão ecológica

A Hope possui qualidade internacional que segue rígidos padrões de qualidade. A marca segue a tendência mundial em ser ecologicamente correta. Seus tecidos, somente após o descarte no aterro sanitário, se decompõem em cerca de 3 anos, um enorme avanço para a preservação do meio ambiente. Uma lingerie normal levaria até 50 anos para se decompor após o descarte. Lembrando que a Hope é uma das marcas com maior tempo de durabilidade durante o uso. Adicionalmente a marca possui uma baixa taxa de defeitos na inspeção rigorosa japonesa, cerca de 0,7%, gera menos descarte e consequentemente gera menos lixo.

Japão Aqui e o brasileiro cada vez mais “japonês”. De refugiado econômico a imigrante nipo-brasileiro, fizemos o caminho inverso dos japoneses que atravessaram oceanos após a segunda guerra mundial.

Em 2007 após atingir a marca de 316.000 brasileiros oficialmente residentes no Japão o “Lehman shock” em 2008, esvaziou nossa comunidade em cerca de 140.000 pessoas, nos anos que se seguiram. Hoje em 2019, voltamos a crescer atingindo a marca de 193.798 brasileiros residentes (junho-2018 / Ministry of Internal Affairs and Communications).

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