ESCÂNDALO envolve secretária do governo
O primeiro-ministro Yoshihide Suga negou nesta sexta-feira (26) que um escândalo de ética envolvendo a secretária de Relações Públicas do Gabinete, Makiko Yamada, tenha relação com sua decisão de não dar uma entrevista coletiva ao anunciar o término parcial do estado de emergência do coronavírus.
Makiko Yamada, que moderava as coletivas de imprensa de Suga, foi criticada depois de ser vista em um jantar luxuoso em 2019 com a participação do filho mais velho do atual primeiro-ministro.
O jantar violou a Lei de Ética do Serviço Público Nacional que proíbe funcionários do governo central possam receber favores de partes interessadas.
A descisão de não participar da coletiva de imprensa formal, gerou especulações de que ele está tentando proteger Yamada. Yoshihide Suga disse aos repórteres à noite que “É absolutamente irrelevante”, e que a secretária está tratando de assuntos no parlamento.
Na quinta-feira, Yamada, enfrentou apelos da oposição para renunciar, porém ela planeja ficar até quando for chamada para prestar depoimento.
As principais empresas de mídia pediram que o primeiro-ministro desse explicações na sexta-feira, incluindo decisões em torno do estado de emergência e violações do código de ética por altos burocratas.
Fonte: Kyodo