COREIA DO NORTE: Celebração com desfile militar
A Coreia do Norte realizou um desfile militar na manhã desta quinta-feira (9) para comemorar o 73º aniversário da fundação do país, informou a mídia estatal. O país está lutando para lidar com a pior crise alimentar do país em mais de uma década.
Vestido com um terno cinza e gravata, Kim assistiu ao desfile que começou à meia-noite na Praça Kim Il Sung, a área central da capital que leva o nome de seu avô e fundador da Coreia do Norte, de acordo com imagens de vídeo transmitidas posteriormente pela Televisão Central Coreana oficial.
O desfile militar que se acredita ter como objetivo gerar unidade nacional e evitar um tom provocativo, foi o primeiro da Coreia do Norte desde janeiro deste ano, quando o país realizou o congresso do Partido dos Trabalhadores da Coreia em quase cinco anos.
O desfile de quinta-feira, do qual participaram forças paramilitares e de segurança pública, também pode estar relacionado aos exercícios militares conjuntos da Coreia do Sul-Estados Unidos no mês passado, que levaram o Norte a alertar sobre uma “grave crise de segurança”.
Pyongyang há muito tempo critica os exercícios militares entre Seul e Washington como ensaios para a guerra e a invasão.
A filmagem de duas horas, no entanto, não mostrou mísseis balísticos como o que poderia atingir o continente dos Estados Unidos. Kim não fez um discurso no desfile.
Em um desfile militar em outubro de 2020, a Coreia do Norte exibiu seu míssil balístico intercontinental de ponta no 75º aniversário da fundação do partido no poder, enquanto revelava um míssil balístico lançado por submarino em janeiro de 2021.
Milhares de participantes do desfile de quinta-feira foram confirmados por não usarem máscaras faciais de proteção, já que a Coreia do Norte afirma que o novo coronavírus que causa a doença COVID-19 não fez incursões no país.
A economia do país, por sua vez, tem sofrido ainda mais, em um momento em que as negociações com os Estados Unidos sobre desnuclearização e alívio de sanções estão paralisadas há cerca de dois anos.
Fonte: Kyodo / Foto: Korea Media
