Aumento de alergias alimentares em escolas japonesas
Um estudo realizado no Japão revelou que o número de crianças com alergias alimentares em escolas aumentou 1,8 pontos percentuais desde o ano fiscal de 2013. De acordo com a pesquisa da Sociedade Japonesa de Saúde Escolar, 6,3% das crianças em idade escolar no país sofrem de alergias alimentares. Esse aumento também se refletiu nas reações alérgicas graves, conhecidas como anafilaxia.
Especialistas médicos atribuem essa tendência crescente ao aumento da prevalência da febre do feno, que pode levar ao desenvolvimento de alergias a frutas. No ano fiscal de 2022, 0,6% dos alérgicos sofreram episódios de choque anafilático, um aumento em relação aos 0,48% anteriores.
Os alimentos mais comumente relatados como causadores de alergias foram ovos de galinha (25,8%), frutas (25,0%) e frutos do mar (14,9%). O estudo também identificou que 12,4% das crianças eram alérgicas a nozes e 11,2% eram alérgicas a amendoim.
A falta de treinamento adequado nas escolas para lidar com casos de anafilaxia é uma preocupação.
O estudo foi realizado entre outubro e dezembro do ano anterior e contou com a participação de cerca de 25.000 escolas e 8,3 milhões de alunos.