Acidente aéreo: falha na autorização resulta em tragédia
04/01/2024
O Ministério dos Transportes japonês revelou que o avião da Guarda Costeira envolvido na colisão mortal em Haneda não recebeu autorização para entrar na pista antes do acidente com o Airbus da Japan Airlines (JAL). Contrariando informações anteriores, as comunicações registradas indicam a ausência de permissão para a entrada da aeronave da Guarda Costeira.
O foco da investigação agora recai sobre as instruções dos controladores de tráfego aéreo. O Conselho de Segurança dos Transportes do Japão está analisando as comunicações registradas, enquanto gravadores de voz e de voo foram recuperados dos destroços do avião da Guarda Costeira.
A colisão, classificada como acidente de aviação, resultou em cinco mortes. O Airbus A350-900 da JAL percorreu 1.000 metros pela pista em chamas antes de parar, com todos os ocupantes do voo JAL sobrevivendo, embora 14 tenham sofrido ferimentos não fatais. Cinco dos seis ocupantes do avião da Guarda Costeira morreram. O capitão, de 39 anos, ficou gravemente ferido com queimaduras, mas estava consciente quando foi levado ao hospital.
A fabricante de aeronaves francesa Airbus informou nesta terça-feira (2), que enviará uma equipe de especialistas para auxiliar na investigação do acidente.
A busca por respostas continua, com colaboração entre autoridades japonesas e francesas para esclarecer as circunstâncias do acidente.