Casos de STALKING permanece acima de 20.000 no Japão
Uma pesquisa da Agência Nacional de Polícia (NPA) descobriu que houve 20.189 consultas sobre stalking ou perseguição no Japão em 2020, uma redução de 723 casos em relação ao ano anterior.
Apesar dessa ligeira queda, é o oitavo ano em que as consultas permanecem altas, em mais de 20.000.
Uma análise do tipo de acusações mostrou que invasão de domicílio (300), intimidação (220), agressão (165), violação de decretos anti-incômodo (119) e destruição de propriedade (107) foram responsáveis por muitos desses casos. Houve um assassinato e sete acusações de tentativa de homicídio.
De acordo com o NPA, 87,6% das vítimas nos casos de perseguição eram mulheres e 12,4% eram homens. Dos agressores, 80,7% eram homens e 12,3% mulheres, enquanto em 7,0% dos casos o sexo era desconhecido.
A faixa etária principal das vítimas foi da adolescência aos quarenta, enquanto os criminosos tinham entre vinte e cinquenta anos. Em pouco menos de 50% dos casos, as vítimas e criminosos estavam em um relacionamento, eram casados ou já estavam em um relacionamento.
A Lei Anti-Stalking foi promulgada após o incidente de Okegawa em 1999 na Prefeitura de Saitama, no qual a estudante universitária Ino Shiori foi morta a facadas após meses sendo perseguida por um homem com quem ela havia saído por um breve período. Em maio de 2021, uma terceira emenda a essa lei foi aprovada e entrará em vigor em agosto. Esta alteração vem à tona de novos métodos que usam os dispositivos e a Internet para perseguição.
O termo stalking, em inglês, se refere à perseguição obsessiva contra outra pessoa.